Será que é possível que as pessoas deixem de ser quem realmente são pelo resto de suas vidas por conta de uma decepção amorosa?
Será que o “Vou deixar de ser besta” é capaz de nos torna indigentes?
(indigentes sim, pois a mudança é tão grande que é comparável a uma mudança de identidade ou perca dela!)
E ainda será que após alguns tropeços cotidianos nós, meros mortais, somos capazes de agir de forma total e unicamente racional ou mecânica e nunca com nossas emoções?
E dessa forma saímos por ai transmitindo esse “vírus” de decepções e magoas as pessoas que acreditavam que podíamos ser diferentes, quando na realidade esse “ser diferente” é simplesmente quem nós somos de verdade. Ou pelo menos fomos um dia.
Mas sabe qual é a realidade?
Todos nós, sem exceção, vestimos uma mascara, nos traçamos em um mundo só nosso ou qualquer outra coisa do tipo e resguardamos o “perdedor (a)” em algum lugar dentro de nós!
O problema é que não dar pra deixar de ser vc mesmo por muito tempo e de tempos em tempos quando se volta ao que consideramos “normal” preferimos usar isso como uma isca para atrair novas vitimas ao ter que cultivá-lo.
Passei o dia de hoje me questionando sobre o assunto e acabei reacendendo o Hudson cauteloso ao extremo dentro de mim, pois junto a todos esses questionamentos me veio à lembrança do meu maior defeito:
“Insistir em dar uma segunda chance a quem não merecia sequer a primeira”.
Hudson Alves (17/11/2011)

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